Exposição excessiva aos celulares, tablets e computadores.

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A orientação é mundial: até os 2 anos, o bebê não deve ter contato com a tecnologia; de 2 a 6 anos, a criança pode ficar no máximo 1 hora diária em frente a uma tela ‒ televisão, celular, tablet,
computador ou videogame ‒, mas de maneira fracionada, nunca ininterrupta. E dos 6 aos 18, no máximo duas horas.

O Colégio Maxi acompanha de perto estudos universais – análises, debates, pesquisas, artigos e considerações – acerca dos benefícios e excessos quanto ao uso das tecnologias. Recentemente, os estudantes franceses foram proibidos de usar o celular em qualquer lugar da escola. Medida aprovada em setembro deste ano. O parlamento francês sancionou uma lei impedindo o uso de aparelhos nas instituições de ensino. A medida engloba todo o ensino básico, o que equivaleria, no Brasil, da Educação Infantil ao Ensino Médio.

Por aqui, a permissão ou proibição dos celulares nas escolas são definidas por leis de âmbito local, sejam municipais ou estaduais. Há estados, como São Paulo, que já proibiram por completo o uso nas escolas e, uma década depois, voltaram atrás. O que é inquestionável, no entanto, é a abrangência do celular e a forma como vem ocupando a vida das pessoas desde os primeiros anos de vida. Um a cada três usuários de internet no mundo é uma criança, segundo documento da Unicef publicado em 2017. Nesse quesito, todas as pesquisas e estudos nacionais e internacionais são
unânimes em afirmar os prejuízos causados pelo excesso de tela na vida dos usuários de todas as idades, especialmente crianças, adolescentes e jovens.

CELULAR NO FUNDAMENTAL 2 E ENSINO MÉDIO

O avanço tecnológico, em um curto período de tempo, oferece inúmeros aplicativos e muita interatividade, levando os adolescentes e jovens a ocupar muito tempo na frente das telas. Resultado: uma geração que passa boa parte do dia em redes sociais, aplicativos de mensagens, jogos e nas demais funções que os aparelhos oferecem. Deborah Amanda de Carvalho, orientadora disciplinar
do Fundamental 2 e Ensino Médio do Colégio Maxi, lembra que o problema não está na tecnologia, mas no excesso: “Quando o uso do celular começa a afetar as relações interpessoais do adolescente, precisamos mudar-lhe o comportamento. Alguns parecem isolados no mundo virtual, achando que a vida acontece somente ali, o que afeta o rendimento e as responsabilidades escolares, o convívio com a família e com os próprios amigos. É comum vermos o uso do aparelho nos momentos de lanche e intervalo, quando se poderia conversar pessoalmente”.

O Colégio Maxi, juntamente com a coordenação do Atendimento aos Pais e Responsáveis (APR), vem orientando os alunos e familiares para que observem o tempo de uso do celular e como os aparelhos têm influenciado a vida dos filhos, sugerindo monitoramento.

CELULAR EM SALA DE AULA, NÃO!

No Colégio Maxi, não é permitido o uso de celular em sala de aula ou qualquer aparelho eletrônico – smartphones, ipad/tablet, relógios interativos e outros. A regulamentação encontra-se na agenda dos alunos e recomenda-se não levar para o ambiente escolar nenhum desses aparelhos. Essas normas e regulamentos são válidos para toda a escola. Deborah explica a importância desse limite: “Os prejuízos são inúmeros, quando não se colocam regras. Entre eles o isolamento social, o deficit de atenção, queda no rendimento escolar, crises de ansiedade quando não se está em posse do aparelho, além de alterações de humor e até problemas no sono. Hoje, no Colégio Maxi, não é permitido em sala de aula o uso de aparelhos como ferramentas de apoio pedagógico. Já
temos em nossa instituição as Salas Google que proporcionam aos alunos uma interatividade tecnológica segura, 100% voltada ao conteúdo de sala de aula, com aplicativos, telas e óculos 3D”, conclui Deborah.

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